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    Para ministro, baixa aprovação de Temer é reflexo de 'crise profunda'

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    04/10/2016 12h36

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O presidente Michel Temer realiza reunião sobre o PPI (Programa de Parceria em Investimentos), no Palácio do Planalto.
    O presidente Michel Temer em reunião no Palácio do Planalto

    O ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, avaliou nesta terça-feira (14) que a baixa aprovação ao governo do presidente Michel Temer é resultado do atual momento enfrentado pelo país, que passa por uma "crise profunda".

    Segundo pesquisa CNI/Ibope, a administração peemedebista é reprovada por 39% da população e avaliada como boa ou ótima por 14%. Na pesquisa anterior, divulgada em julho, o governo federal teve aprovação de 13%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

    Pesquisa CNI-Ibope - Avaliação do governo Michel Temer - Em %

    O ministro disse esperar que, com a expectativa do governo federal de melhora do quadro econômico, a aprovação à administração peemedebista melhore nos próximos meses.

    "Eu acho que faz parte do momento que o Brasil está vivendo. Nós recebemos o país realmente em uma crise muito profunda", disse. "Deu uma melhorada e vamos continuar melhorando, porque estamos empenhados para avançar, melhorar o ambiente de negócios e gerar emprego e renda", acrescentou.

    FRUSTRAÇÃO

    O resultado da pesquisa frustrou a equipe de Michel Temer, que esperava um crescimento da popularidade do presidente após a administração peemedebista ter se tornado efetiva, em agosto.

    A manutenção de um patamar menor que 20% tem causado preocupação entre assessores e auxiliares presidenciais, para os quais a alta reprovação alimenta o discurso de partidos de oposição de que falta legitimidade ao peemedebista para seguir à frente do Palácio do Planalto.

    Para um aliado do presidente, o desempenho é reflexo da dificuldade do governo federal em conseguir viabilizar a aprovação de medidas de impacto econômico, como a proposta do teto de gastos e a reforma previdenciária.

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