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    Temer nomeará aliado de Renan para Ministério do Turismo

    VALDO CRUZ
    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    04/10/2016 16h25 - Atualizado às 17h11

    Pedro Ladeira - 20.jun.2016/Folhapress
    O presidente interino Michel Temer, acompanhado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento), Geddel Vieira Lima (Secretaria de governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e do presidente do senado senador Renan Calheiros (PMDB-AL), durante reunião com os governadores dos estados brasileiros para tratar sobre o acordo para renegociação das dívidas estaduais, no Palácio do Planalto
    O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente, Michel Temer

    Em um esforço para aprovar na próxima semana a proposta do teto de gastos públicos, o presidente Michel Temer nomeará nesta quarta-feira (5) o deputado federal Marx Beltrão (PMDB-AL) para o Ministério do Turismo.

    A iniciativa, além de contemplar a bancada peemedebista na Câmara dos Deputados, agrada o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), aliado do futuro ministro.

    O presidente tomou a decisão após almoço nesta terça-feira (4) com Renan Calheiros no Palácio do Planalto. A nomeação será publicada na quarta-feira (5) no "Diário Oficial da União" e Beltrão tomará posse no mesmo dia.

    O nome do parlamentar era cotado para o posto desde junho. Na época, o Palácio do Planalto pediu para a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) fazer uma pesquisa sobre o histórico profissional e pessoal do parlamentar.

    Na pesquisa, o órgão federal encontrou um processo contra ele por falsidade ideológica no STF (Supremo Tribunal Federal) de quando o peemedebista era prefeito de Coruripe (AL).

    A conclusão do Palácio do Planalto é de que o episódio é menor e que, neste momento, é melhor sofrer o desgaste com a nomeação do que com uma derrota na votação do teto de gastos.

    A proposta enfrenta resistências na Câmara dos Deputados, inclusive dentro da própria base aliada, contrária à correção de saúde e educação pela inflação a partir de 2018.

    O posto está vago desde a demissão de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que foi citado por delatores da Lava Jato.

    Antes de Beltrão, o governo federal chegou a cogitar a indicação de Vinicius Lages, ex-ministro da pasta e afilhado político do presidente do Senado Federal.

    Com a exigência da bancada peemedebista de que fosse um deputado federal, o nome de Lages foi descartado.

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