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    FHC diz que 'jamais cogitou' disputar novamente a Presidência

    DE SÃO PAULO

    03/11/2016 13h30

    Suamy Beydoun - 2.out.2016/Futura Press/Folhapress
    SÃO PAULO,SP,02.10.2016:ELEIÇÕES-FHC - O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso vota no colégio Sion, no bairro de Higienópolis, em São Paulo (SP), neste domingo (2). (Foto: Suamy Beydoun/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
    O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso vota no colégio Sion, no bairro de Higienópolis, em São Paulo (SP) no primeiro turno

    O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), 85, publicou mensagem nesta quinta-feira (3) na qual afirma que "jamais cogitou da hipótese" de ser candidato à Presidência em 2018.

    O texto, de apenas um parágrafo, é uma resposta a artigo publicado na Folha desta quinta pelo amigo pessoal e assessor histórico do tucano, Xico Graziano. No texto, intitulado "Volta, FHC", Graziano diz que o ex-presidente é o melhor nome para disputar o Planalto em 2018 ou mesmo para assumir o comando do país no caso de uma eleição indireta com a cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    "FHC representa a decência na vida pública. Esse é o maior desejo do brasileiro. Viver num país com civilidade, honestidade, princípios. Um país que ofereça oportunidades, gere bem-estar, dê segurança. Um país tolerante, respeitoso, diverso, unido na defesa da cidadania", escreve Graziano. Sobre a possibilidade de eleição indireta, diz que o melhor nome seria Fernando Henrique, "com certeza". "Ele prepararia o caminho rumo ao porvir", argumenta. "Michel Temer, porém, poderá seguir até 2018. Aí, a decisão será popular", conclui.

    Em sua resposta, FHC não menciona Graziano, mas deixa claro que fala do artigo. "A propósito de comentários sobre uma eventual candidatura à Presidência esclareço, do exterior, onde me encontro, que jamais cogitei dessa hipótese nem ninguém me consultou sobre o tema", escreveu o ex-presidente.

    "Minha posição é conhecida: nas circunstâncias, o melhor para o Brasil é que o atual governo leve avante as reformas necessárias e que em 2018 possamos escolher líderes à altura dos desafios do País. Precisamos superar a crise financeira para criar empregos e para que o povo viva em uma sociedade próspera e decente."

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