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    Planalto anuncia Roberto Freire como novo ministro da Cultura

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    18/11/2016 19h45 - Atualizado às 20h26
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    Divulgação/PPS
    "A cidadania deve se mobilizar e se manifestar pacificamente, sem aceitar provocação" O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), conclamou a população a sair às ruas para se posicionar em defesa da investigação da Operação Lava Jato, que chegou, na manhã desta sexta-feira (04), à condução coercitiva do ex-presidente Lula, para prestar depoimento. "A cidadania deve se mobilizar e se manifestar pacificamente, sem aceitar provocação", afirmou Freire no twitter.
    O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), escolhido como novo ministro da Cultura

    A assessoria de imprensa da Presidência da República anunciou nesta sexta (18) o nome do deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, como novo ministro da Cultura. Ele substitui Marcelo Calero, que pediu demissão, conforme revelou o Painel.

    Segundo o Planalto, o presidente Michel Temer aceitou a demissão de Calero e convidou Freire para o cargo.

    "Foi surpresa. Não tem muito o que discutir", disse Freire à Folha.

    Pernambucano, Roberto Freire já havia sido convidado por Temer para ficar responsável pela Cultura no início do governo, quando a área ficaria restrita a uma secretaria.

    POLÊMICA

    Nomeado a secretário-executivo de Cultura em maio, no momento em que a área havia perdido o status de ministério, Marcelo Calero assumiu como ministro após protestos da classe artística quanto à extinção da pasta.

    Sua primeira polêmica ocorreu já em seu primeiro mês no cargo. Em junho, durante uma entrevista no programa "Metrópolis", da TV Cultura, o ministro chamou o protesto anti-impeachment realizado em Cannes pela equipe do filme "Aquarius" de "um pouco totalitário". Foi amplamente criticado no meio cultural.

    Em julho, veio a segunda controvérsia, quando integrantes de movimentos sociais que já estavam ocupados em prédios do ministério, incluindo o Palácio Capanema, no Rio, foram levados a deixar o local. Em maio, Calero havia prometido que não pediria a reintegração de posse, mas, dois meses depois, a polícia dispersou os manifestantes para garantir a "continuidade dos serviços de reforma" no Capanema.

    No mesmo mês, sob sua gestão, o MinC demitiu 81 funcionários em cargos comissionados, a maior onda de exonerações da história da pasta e que também envolveu a cúpula da Cinemateca e sua coordenadora, Olga Futemma. A justificativa foi a de que estava promovendo "desaparelhamento" do ministério.

    Dias depois, reconduziu os funcionários da cúpula da Cinemateca após um manifesto com mais de 1.300 assinaturas e a revelação, pela Folha, de uma denúncia de estelionato contra Oswaldo Massaini Filho, coordenador apontado pelo MinC para suceder Futemma.

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