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    Renan e Maia defendem Geddel e dizem que caso está superado

    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    22/11/2016 15h42 - Atualizado às 19h34

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 26-10-2016, 17h00: O presidente do senado Renan Calheiros (PMDB-AL) lê em plenário a PEC 241, que foi aprovada na câmara dos deputados e começa hoje a tramitar no senado federal. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que saiu em defesa de Geddel Vieira Lima

    Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saíram nesta terça-feira (22) em defesa do ministro Geddel Vieira Lima (Governo).

    "Parece que houve uma interpretação indevida", disse Renan. "Tem muita espuma nessa polêmica", reforçou Maia, mais tarde.

    Como mostrou a Folha, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou Geddel de pressioná-lo a produzir um parecer técnico para favorecer seus interesses pessoais.

    A pressão teria ocorrido pela aprovação do projeto imobiliário La Vue Ladeira da Barra, em uma área tombada de Salvador.

    Calero conta ter sido procurado pelo ministro que cuida da articulação política de Temer para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovasse a proposta na capital baiana.

    "É bom que isso fique para trás e que a convergência seja novamente construída", complementou Renan, correligionário de Geddel Vieira Lima.

    Ainda conforme o presidente do Senado, apesar das acusações atingirem o ministro que cuida da articulação política do governo Temer, isso não irá atingir a pauta na Casa.

    "Geddel tem sido um excelente ministro, eu como deputado reafirmo meu apoio a ele. Esse é um episódio que tem dois lados", disse Maia, afirmando ter conversado sobre o caso com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). "O empreendimento é correto e perfeito, há muita espuma nessa polêmica."

    Ao tratar do caso nesta terça, o ministro chegou a chorar e disse que "o assunto está encerrado".

    Na segunda (21), a Comissão de Ética da Presidência da República abriu processo para investigar a conduta de Geddel, que terá dez dias para se manifestar.

    Para a oposição no Congresso, o ministro incorreu em crime. Também na segunda, o PT recorreu à PGR (Procuradoria-Geral da República) com pedido de abertura de inquérito e afastamento do peemedebista.

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