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    Jorge Viana diz que decisão do STF 'pacifica relação' entre Poderes

    MARINA DIAS
    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    07/12/2016 19h39

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), fala com jornalistas na tarde desta terça-feira (6) em Brasília (DF).
    O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), fala com jornalistas na terça (6) em Brasília

    Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) afirmou nesta quarta-feira (7) que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em manter Renan Calheiros (PMDB-AL) no comando da Casa foi "a melhor solução" para o Brasil e criou "uma certa harmonia entre os Poderes aqui em Brasília".

    Ainda de acordo com o petista, o assunto é "página virada" e o Supremo evitou "outra crise" no país. Para ele, a decisão "pacifica essa relação para sempre, entre Legislativo e Judiciário".

    "O impeachment [da ex-presidente Dilma Rousseff] sem crime deixou uma cicatriz que está custando caro ao Brasil e nós teríamos uma outra, mas veio a tempo a decisão do Supremo", afirmou Viana minutos após o STF decidir, por 6 votos a 3, que Renan permanece na presidência do Senado, porém, fica fora da linha sucessória da Presidência da República.

    Desde a noite de terça (6), Viana era um defensor do que aliados de Renan estavam chamando de "saída intermediária". No início da tarde, o petista chegou a dizer que manter o peemedebista na presidência do Senado mas tirá-lo da linha sucessória do Planalto "deveria ser" a solução para a crise.

    O PT, partido de Viana e oposição ao governo de Michel Temer, inicialmente pressionava para que o senador, caso assumisse o posto de Renan, não pautasse a votação de bandeiras importantes do Planalto, como a PEC que cria um teto para os gastos públicos e cuja votação está marcada para semana que vem. Ele, porém, resistia com o argumento de que não queria criar "mais turbulência no país".

    Após a decisão do Supremo, Viana adotou um discurso um pouco mais combativo e disse que a oposição seguiria "como voz da consciência dizendo que o governo está pegando o caminho errado".

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