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    PT trocou apoio a PMDB na presidência do Senado por alívio a Dilma

    DÉBORA ÁLVARES
    DANIEL CARVALHO
    DE BRASÍLIA

    27/12/2016 02h00

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 19-02-2014, 16h00: o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). O presidente do senado senador Renan Calheiros (PMDB-AL) preside reunião de líderes de bancada no gabinete da presidência. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) - O senador Eunício Oliveira, que perdeu a eleição ao governo do Ceará para o PT
    Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), líder do PMDB no Senado, em reunião de líderes em 2014

    Eram mais de 22h do dia 30 de agosto quando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chamou a seu gabinete os senadores petistas Humberto Costa (PE) e Paulo Rocha (PA).

    Após dois dias de debates no plenário da Casa, faltavam algumas horas para que o destino de Dilma Rousseff fosse selado. No encontro discutiu-se a opção que salvou a ex-presidente de perder os direitos políticos: o fatiamento do julgamento.

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    Colocando essa carta na mesa, Renan e petistas acertaram a solução que acabou mantendo o direito de Dilma de exercer cargo público. Em troca, o presidente do Senado obteve o apoio do PT, a terceira maior bancada da Casa, para a eleição da Mesa Diretora do ano seguinte.

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