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    Renan encontrará resistência para ser líder de partido

    DANIEL CARVALHO
    DE BRASÍLIA

    27/12/2016 02h00

    Renato Costa/FramePhoto/Folhapress
    O presidente do Senado Renan Calheiros comanda sessão extraordinária para discussão da PEC 55/2016, que limita os gastos públicos.
    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em sessão da Casa

    A intenção de Renan Calheiros (AL) de manter uma função de proa ao deixar a presidência do Senado, em fevereiro, esbarra em seu próprio partido, o PMDB.

    Há dois meses era certa a sua ida para a liderança do PMDB, dono da maior bancada no Senado, mas atualmente há resistências.

    Segundo relatos, os senadores Raimundo Lira (PB), Waldemir Moka (MS) e Eduardo Braga (AM) têm interesse em comandar a legenda no ano que vem.

    Adversários de Renan, alvo da Operação Lava Jato, dizem que ele tem uma pauta específica contra o Judiciário e o Ministério Público.

    O peemedebista terminou seu período na presidência do Senado sem conseguir votar, por exemplo, seu projeto de abuso de autoridade.

    Essa pauta, no entanto, não seria uma prioridade para os outros 18 senadores da bancada do PMDB.

    Para não contaminar sua candidatura à presidência do Senado –sem concorrência relevante até agora– com a polêmica envolvendo a disputa pela liderança, Eunício Oliveira (CE) deve deixar para depois das férias nos Estados Unidos, nos primeiros dias de janeiro, a confirmação oficial de que disputará o comando da Casa.

    No entanto, aliados dizem que ele tem mantido conversas com senadores e com o presidente Michel Temer, além de já negociar posições na Mesa Diretora.

    Atual líder do PMDB, Eunício não quis falar sobre a sua sucessão na liderança afirmando que esse assunto cabe apenas à bancada.

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