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    Quero ser tido como 'maior presidente nordestino' que o país teve, diz Temer

    WAGNER MELO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ

    27/12/2016 15h25

    Itawi Albuquerque/Futura Press/Folhapress
    Michel Temer durante lançamento em Maceió (AL) de programa para combater os efeitos da seca
    Michel Temer durante lançamento em Maceió (AL) de programa para combater os efeitos da seca

    Em visita a Maceió, o presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (27) que espera, no futuro, ser reconhecido como o maior presidente do Nordeste que o Brasil já teve. A região é reduto eleitoral petista.

    "Embora seja de São Paulo, quero no futuro ser reconhecido como o maior presidente nordestino que esse país teve", afirmou, em sua segunda viagem ao Nordeste desde que assumiu o restante do mantado da petista Dilma Rousseff, cujo impeachment foi concluído no final de agosto.

    Temer viajou ao Norte e ao Nordeste como presidente pela primeira vez no início do mês. Receoso com a possibilidade de enfrentar vaias e protestos em inaugurações de obras públicas, o presidente optou por pequenos eventos em algumas cidades de Pernambuco e por encontro fechado em Fortaleza (CE).

    Nesta terça, o presidente lançou em Maceió um programa de ações para combater a seca que prevê investimento de R$ 755 milhões em 15 Estados –R$ 250 milhões provenientes da repatriação, R$ 255 milhões vindos de convênios com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o restante previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2017. Está prevista a construção de 133 mil cisternas e microaçudes.

    Em uma crítica indireta ao governo Dilma, Temer disse que a União "nunca apreciou dividir recursos com Estados e municípios", em referência ao uso de dinheiro da repatriação nas ações. "Não há país forte com Estados e municípios fracos", afirmou.

    De acordo com o governo, mais de um milhão de pessoas de 759 municípios serão atendidas.

    Além de anunciar o programa, Temer também se comprometeu com a retomada de obras como a Transposição do São Francisco, o Canal do Sertão (em Alagoas) e a Adutora do Agreste (em Pernambuco).

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