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    Lava Jato

    Família de Eike faz campanha pelo empresário nas redes sociais

    DE SÃO PAULO

    01/02/2017 18h09

    Ricardo Borges/Folhapress
    O empresário Eike Batista, preso na Operação Lava jato, chega à sede da Policia Federal no Rio, onde deve prestar depoimento
    O empresário Eike Batista, preso na Operação Lava jato, chega à sede da Policia Federal no Rio

    A família de Eike Batista assumiu a defesa do empresário nas redes sociais desde sua prisão, na segunda-feira (30), inclusive com campanha iniciada por um dos seus filhos, Olin Batista, 21.

    DJ de música eletrônica, Olin já fez duas publicações em homenagem ao pai, ambas acompanhadas da frase "#ForçaEikeEstamosComVocê". A última delas, postada nesta terça (31) era de uma música que compôs "inspirada em uma das conquistas" de Eike: a vitória em uma corrida de barcos em 1990.

    Antes, Olin havia divulgado uma foto da família e o texto: "Está na hora de passar as coisas a limpo. Estamos com você, pai".

    A hashtag da campanha também foi usada pela mulher do empresário, Flávia Sampaio. Na mesma publicação, ela ainda diz que "Deus tem um propósito até nos dias mais difíceis" e pede "fé".

    Na segunda (30), a atriz Luma de Oliveira, ex-mulher, também havia feito uma declaração favorável ao empresário. "[Ele] Fez muitos investimentos no nosso país com recursos próprios. Infelizmente, parece que os empresários ficam acuados por pseudogovernantes. Lamentável", escreveu, em resposta a fãs que diziam estar orando por ela e por sua família.

    Olin Batista defende o pai, Eike

    O filho mais velho de Eike, Thor, 25, ainda não entrou na campanha. Suas últimas publicações são compartilhamentos de notícias sobre negócios da família e das viagens que fez com a namorada, Lunara Campos.

    Ele e Lunara publicaram no último mês fotos nas Ilhas Maldivas e em Londres, onde passaram o Ano Novo. Lunara indicou restaurantes e lugares turísticos na capital inglesa. O casal se hospedou em suíte do hotel Shangri-la, onde a diária pode custar mais de R$ 30 mil.

    As viagens de Thor foram feitas após a derrocada do antigo grupo EBX, império empresarial de Eike Batista, e após um depoimento espontâneo do empresário à Lava Jato, em maio do ano passado.

    Eike é acusado pelo Ministério Público Federal de pagar propina no exterior ao esquema que seria liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral, também preso. Segundo as investigações, o empresário teria dado US$ 16,5 milhões ao esquema.

    Antes de ser preso, o empresário disse que iria responder "à Justiça, como é meu dever". Ao ser levado para o presídio, no Rio, Eike teve a cabeça rapada e deixou à mostra que fez um tratamento para calvície.

    A clínica responsável pelo método, chamado Tricosalus, divulgou nota em seu site em que diz que Eike "foi e continua sendo paciente", mas não revelou os procedimentos feitos na cabeça do empresário.

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