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    Lava Jato

    Advogado, ex-sócio de primeira-dama nega atuar por Eike

    DO RIO

    14/02/2017 02h00

    Ricardo Borges - 31.jan.2017/Folhapress
    Eike Batista, preso na Operação Lava Jato, chega à sede da Polícia Federal no Rio
    Eike Batista, preso na Operação Lava Jato, chega à sede da Polícia Federal no Rio

    O advogado Sérgio Coelho, ex-sócio da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, negou em depoimento ao Ministério Público Federal que tenha atuado em nome de empresas de Eike Batista.

    O empresário havia dito à procuradoria que documentos sobre o grupo EBX não foram encontrados no escritório de Adriana porque poderiam ter sido levado por seu ex-sócio na cisão da sociedade entre os dois. Eles explicariam, na versão de Eike, o repasse de R$ 1 milhão à banca de advocacia.

    Em depoimento, Coelho disse que foi a ex-primeira-dama, presa desde dezembro, quem mencionou a possibilidade de Eike contratar o escritório.

    A intenção inicial declarada era defender Eike numa disputa judicial. O advogado contou que chegou a analisar documentos sobre o caso, sem ter atuado de fato porque iniciou a saída do escritório.

    "Posteriormente à análise, soube que deveria ser emitida uma nota para pagamento de valor de pouco mais de R$ 1 milhão, o que totalizaria R$ 1 milhão líquido", afirmou.

    Eike, o ex-governador Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo são réus em razão das investigações da Operação Eficiência, braço da Lava Jato no Rio, deflagrada em janeiro.

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