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    PGR pede autorização para investigar se Padilha cometeu crime ambiental

    LETÍCIA CASADO
    DE BRASÍLIA

    20/02/2017 21h23

    Danilo Verpa - 12.set.2016/Folhapress
    SAO PAULO - SP - 12.09.2016 - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante painel sobre “Os Desafios do Brasil†no Hotel Hyatt, em Sao Paulo. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, MERCADO)
    O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha

    A Procuradoria-Geral da República pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de um inquérito para investigar se o ministro Eliseu Padilha cometeu crime ambiental na construção de um canal de drenagem no Rio Grande do Sul.

    Na petição, o procurador-geral Rodrigo Janot afirma que Padilha é um dos sócios da Girassol Reflorestamento.

    A empresa construiu um canal de drenagem no Balneário Dunas Altas, em Palmares do Sul (RS), área de preservação permanente. A investigação aponta que "trata-se de intervenção irregular, não licenciada, em área de preservação, de importância muito alta, conforme indicado pelo Ministério do Meio Ambiente".

    O caso estava com a Justiça Federal em Porto Alegre em 2014 e foi remetido ao Supremo em agosto de 2014 devido à prerrogativa de foro de Padilha, que virou ministro de Michel Temer.

    O ministro Ricardo Lewandowski, então presidente do STF, remeteu o caso à PGR para que o procurador-geral se manifestasse. Janot enviou a manifestação na última sexta (17), pedindo a abertura do inquérito.

    Agora, caberá à ministra Cármen Lúcia, presidente da corte, determinar o sorteio para a relatoria do caso.

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