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    Previdência

    Frentes de esquerda protestam na quarta contra reforma da Previdência

    ANGELA BOLDRINI
    DE SÃO PAULO

    14/03/2017 12h57 - Atualizado às 15h28

    Jorge Araújo - 27.nov.2016/Folhapress
    27/11/2016- São Paulo- SP, Brasil- A Frente do Povo sem Medo manteve a marcha contra a PEC 241/55 neste domingo, dia 27. A concentração começa às 14 no Vão Livre do Masp. Depois, tem caminhada até o centro de São Paulo. Foto: Jorge Araújo / Folhapress
    Ato contra a PEC do teto dos gastos da Frente Povo sem Medo

    As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo farão manifestações contra a reforma da Previdência, a reforma trabalhista e o governo do presidente Michel Temer (PMDB) nesta quarta-feira (15), em várias cidades do país.

    Em São Paulo, o ato será na avenida Paulista, às 16h. Ao contrário de outras passeatas chamadas pelas frentes após o impeachment de Dilma Rousseff, a manifestação ficará parada na avenida.

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar do ato paulistano, anunciaram os organizadores.

    Também haverá protestos em outras capitais. No Rio de Janeiro, o ato começará às 16h, na Candelária. Já em Brasília, a manifestação será na parte da manhã, às 8h, na Catedral Metropolitana.

    Protestos - 15.mar

    "A expectativa é de que venham 100 mil pessoas em São Paulo", afirma Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular, que reúne 63 entidades de movimentos sociais e sindicais.

    Segundo ele, o número se deve ao fato de que devem se juntar à passeata parte das categorias que devem paralisar suas atividades nesta quarta, como os professores e bancários.

    As manifestações tem como principal reivindicação a retirada da proposta de reforma da Previdência no Congresso, além de pedir a saída de Michel Temer e a realização de eleições diretas. "Essa reforma praticamente inviabiliza a aposentadoria do trabalhador", afirma Douglas Izzo, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

    "Essa reforma é péssima, e mudanças só a deixariam ruim. A gente não quer modificação, quer a retirada da proposta", afirma Izzo.

    Será o primeiro conjunto de manifestações pelo Brasil organizado pelas duas frentes, que protagonizaram os protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

    Cidades com protestos

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