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    Lava Jato

    Deputado do PT vira réu na Lava Jato no STF

    DE BRASÍLIA

    14/03/2017 23h29

    Wagner Takamori - 16.ago.14/Divulgação
    16 de agosto de 2014 - Vander Loubet Foto: Wagner Takamori/Divulgacao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    O deputado federal Vander Loubet (PT-PR), réu na Operação Lava Jato

    O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) virou réu no STF (Supremo Federal Tribunal) nesta terça-feira (14). Loubet é sobrinho do ex-governador Zeca do PT (MS).

    Ele foi denunciado em dezembro pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por envolvimento em corrupção no esquema da Operação Lava Jato. O inquérito foi um dos primeiros abertos na Lava Jato a pedido da PGR, em março de 2015

    Loubet é acusado de formar organização criminosa relacionada à BR Distribuidora, lavagem de dinheiro e de corrupção passiva no valor de R$ 1 milhão entre 2012 e 2014, junto a outras quatro pessoas: o ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, ligado ao senador Fernando Collor (PTB-AL), Ademar Chagas (cunhado de Loubet), Fabiane Karina Miranda (sócia de Chagas) e Roseli Loubet (esposa do deputado).

    STF

    A denúncia foi recebida por unanimidade pelos ministros da Segunda Turma do STF, da qual fazem parte o relator da Lava Jato, Edson Fachin, e os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

    Loubet e Chagas vão responder por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Leoni Ramos vai responder pelas duas primeiras acusações.

    As denúncias contra Fabiane e Roseli foram rejeitadas.

    DEFESA

    A defesa de Loubet sustentou que a denúncia tem como base apenas "ilações e suposições" e não aponta indícios mínimos de participação dele nos atos criminosos.

    Além disso, a movimentação financeira entre Chagas e Leoni Ramos foi um empréstimo, segundo a defesa, e o deputado não sabia que parte do montante seria usado para quitar dívidas de sua campanha eleitoral de 2012.

    Já a defesa de Chagas afirmou que não há indícios de que ele tenha recebido qualquer valor da BR Distribuidora ou de outra empresa envolvida na investigação.

    A defesa de Leoni Ramos afirmou que haveria falta de justa causa para ação penal.

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