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    Alvo de lista, Lobão diz ver 'má-fé' em delações e aponta 'vazamento ilegal'

    DE BRASÍLIA

    15/03/2017 15h07

    Pedro Ladeira - 7.mai.2015/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 07-05-2015, 13h00: O senador Edison Lobão (PMDB-MA). Sessão solene de Promulgação da PEC da Bengala, no plenário do senado federal. O presidente do senado senador Renan Calheiros (PMDB-AL) presidiu a sessão, que teve a presença do presidente da câmara dos deputados dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e dos ministros do STF Ricardo Lewandowski (Presidente do STF) e Gilmar Mendes. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O ex-ministro e atual senador Edison Lobão (PMDB-MA)

    Alvo de um dos pedidos de abertura de inquérito com base nas colaborações premiadas da Odebrecht, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) criticou nesta terça-feira (15) o que chamou de "má-fé" nas delações e apontou um "vazamento ilegal" das investigações.

    "Não me oponho a nenhuma investigação, é até bom para o investigado que tem a oportunidade de demonstrar sua inocência, ao contrário da má-fé da delação", afirmou o peemedebista, que preside a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

    "Investigação está longe de ser condenação, sobretudo quando oriunda de delação e de delatores que, presos, desejam se livrar das prisões."

    Apesar de o Ministério Público ter pedido o arquivamento de um inquérito contra o senador, Lobão é alvo de duas investigações vinculadas à Operação Lava Jato.

    Uma delas apura se um grupo de senadores peemedebistas agiu como organização criminosa em fraudes na Petrobras.

    A outra é relacionada ao período em que ele esteve à frente do ministério de Minas e Energia, que o acusa de desvios nas usinas de Belo Monte e Angra 3.

    Ele disse que não falaria especificamente sobre a notícia de que é alvo de um dos inquéritos pedidos pelo Ministério Público porque a divulgação se trata de "vazamento ilegal".

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