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    Moreira chama de 'infundadas' acusações de Dilma contra ele

    DE BRASÍLIA

    17/03/2017 15h47

    Alan Marques/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 03.02.2017 - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, na cerimônia de sua posse no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). (Foto: Alan Marques/Folhapress)
    O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco

    O ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, classificou como "infundadas" as críticas feitas pela ex-presidente Dilma Rousseff de que ela não permitiu que ele roubasse no período em que estava à frente da Secretaria de Aviação Civil.

    Nas redes sociais, o ministro enumerou conquistas do governo peemedebista e disse que elas diferenciam "corrupção" de "trabalho" e "competência". Segundo ele, os resultados econômicos negativos da administração petista que o fizeram sair do cargo.

    Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", publicada nesta sexta-feira (17), Dilma disse que, na época, chamou o então vice-presidente, Michel Temer, e disse que Moreira não tinha como permanecer no cargo.

    "Seu governo legou 12 milhões de desempregados. O nosso abre vagas com carteira assinada, depois de 22 meses em queda. O governo Dilma atraia empresas 'amigas' e afastava investidores. O nosso atraiu os maiores operadores estrangeiros de aeroportos. Em seis anos, Dilma não conseguiu entregar as obras de transposição do rio São Francisco. Nos entregamos em seis meses", disse.

    O peemedebista foi ministro em duas áreas no primeiro mandato da petista: foi responsável pela pasta dos Assuntos Estratégicos de 2011 a 2013, com status de ministro, e comandou a Aviação Civil até o fim de 2014. Depois, foi substituído por Eliseu Padilha, atual ministro da Casa Civil, e deixou o governo.

    Na entrevista, a presidente ainda classificou Michel Temer como "fraco" e "medroso" e disse que seu "capítulo preferido" na Operação Lava Jato são as perguntas que o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) encaminhou a Temer na Justiça Federal.

    Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que não se pronunciará sobre as acusações.

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