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    Presidente do PP, Ciro Nogueira é alvo de inquérito sob suspeita de caixa dois

    DE SÃO PAULO

    11/04/2017 21h25 - Atualizado às 21h41

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), diz que o partido permanece na base de apoio ao governo até a votação do impeachment
    Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) em Brasília

    O presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), recebeu R$ 1,3 milhão no caixa dois para campanhas em 2010 e 2014, segundo três delatores da Odebrecht – Claudio Mello Filho, Benedicto Junior e Carlos Fadigas.

    Ele era chamado de "Cerrado" em documentos internos do grupo.

    O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito para averiguar as afirmações dos delatores.

    O senador já foi denunciado ao Supremo em novembro do ano passado por conta de outra delação, da UTC.

    Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sob a suspeita de ter recebido R$ 1,5 milhão, segundo Ricardo Pessoa, presidente da UTC.

    A abertura dos inquéritos não implica culpa dos investigados. A partir da decisão, os investigadores e os advogados apresentam provas para determinar se há indício de autoria do crime ou não.

    Depois disso, o Ministério Público decide se apresenta uma denúncia ou pede o arquivamento do inquérito. Se a denúncia for apresentada e aceita pelo Supremo, o investigado se torna réu e passa a ser julgado pelo tribunal.

    LISTA DE JANOT 2 - Quantidade de filiados, por partido, com investigação autorizada pelo STF

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