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    Lava Jato

    Geddel recebeu caixa dois em troca de apoio no Congresso, diz Odebrecht

    DE SÃO PAULO

    12/04/2017 07h20 - Atualizado às 18h10

    Evaristo Sa -15.jun.2016/AFP
    Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo, e o presidente Michel Temer
    Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo, e o presidente Michel Temer

    O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) recebeu "vantagens não contabilizadas" nas campanhas de 2006 e 2014 em troca de apoio na aprovação de medida provisória e a contratos referentes ao Transporte Moderno de Salvador II (TMS II).

    O relato foi feito por Cláudio Melo Filho, João Antônio Pacífico Ferreira e Marcelo Odebrecht, delatores da Odebrecht, na Operação Lava Jato.

    O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acatou pedido da Procuradoria-Geral da República e encaminhou a investigação à Procuradoria da República na Bahia.

    O despacho faz parte da lista de procedimentos de Fachin tornados públicos nesta terça-feira (12).

    Geddel integrava o núcleo duro do governo Michel Temer até ser acusado, em novembro passado, pelo então ministro da Cultura, Marcelo Calero, de tê-lo pressionado a produzir um parecer técnico para favorecer seus interesses pessoais.

    OUTRO LADO

    A defesa de Geddel afirma que o ex-ministro tem "absoluta tranquilidade que não cometeu nenhum tipo de irregularidade", e que só vai se posicionar sobre o caso quando tiver acesso ao inquérito.

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