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    Lava Jato

    Moro diz que só prisões conseguem interromper atividades de criminosos

    DE SÃO PAULO

    05/05/2017 09h53

    Pedro Ladeira-30.mar.17/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 30-03-2017, 12h00: O juiz federal Sérgio Moro participa de audiência pública da Comissão da câmara que analisa mudanças no código penal. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O juiz Sergio Moro, que decretou quatro prisões na 40ª fase da Lava Jato

    O juiz Sergio Moro voltou a defender, em um despacho da 40ª fase da Lava Jato, a necessidade das prisões preventivas na operação.

    Na quinta (4), foi deflagrada a fase Asfixia, em que foram presas quatro pessoas, sendo duas de maneira preventiva (sem prazo determinado).

    Na ordem de prisão, Moro lembrou alvos anteriores da Lava Jato e afirmou que "apenas a prisão preventiva foi capaz de encerrar as suas carreiras delitivas" –ele citou os casos dos operadores Alberto Youssef, Fernando Soares, Milton Pascowitch, entre outros.

    "Em que pesem as críticas genéricas às prisões preventivas decretadas na assim denominada Operação Lavajato, cumpre reiterar que atualmente há somente sete presos provisórios sem julgamento", escreveu.

    Moro sustenta que as prisões, "embora drásticas", serviram para parar a atividade do cartel das empreiteiras e "o pagamento sistemático pelas maiores empreiteiras do Brasil de propinas a agentes públicos, incluindo o desmantelamento do departamento de propinas de uma delas" –em referência à Odebrecht.

    O despacho de Moro veio a público esta quinta, mas já tinha sido assinado em abril, antes, portanto, de recentes decisões do Supremo Tribunal Federal que liberaram presos da Lava Jato.

    Na terça (2), o STF autorizou que o ex-ministro José Dirceu, detido desde 2015, saísse da cadeia.

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