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    Lava Jato

    Cunha abriu editora de livros dois dias antes de ser preso

    RANIER BRAGON
    CAMILA MATTOSO
    DE BRASÍLIA

    07/05/2017 02h00

    Associated Press
    BBC. Repatriação de recursos não declarados: fim do prazo provoca correria em bancos suíços. Mulher de Eduardo Cunha, preso neste mês, tentou usar lei para reaver recursos
    O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Lava Jato

    Dois dias antes de ser preso, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criou a "Eduardo Cunha Atividades Intelectuais", uma empresa cuja atividade principal é a "edição de livros", com capital de R$ 90 mil.
    Logo após ter seu mandato cassado, em setembro do ano passado, ele passou a conversar com editoras para negociar a publicação de um livro cuja promessa era "abalar a República".

    Ao assinar contrato com uma editora, o autor recebe normalmente 10% do valor arrecado com a venda de exemplares, além de uma entrada fixa. Já em uma produção própria, o escritor é responsável pelos custos, mas fica com o eventual lucro.

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    A expectativa de Cunha –correligionário de Michel Temer e figura decisiva no impeachment de Dilma Rousseff– e de aliados era que o livro se tornasse best-seller.

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