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Dono da JBS diz que o presidente Michel Temer (PSDB) deu aval a compra de silêncio de Cunha |
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Poder
Wednesday, 15-Jan-2025 08:34:26 -03Temer confirma encontro com Joesley, mas nega ter comprado silêncio de Cunha
MARINA DIAS
GUSTAVO URIBE
BRUNO BOGHOSSIAN
DE BRASÍLIA17/05/2017 21h32 - Atualizado às 20h41
Erramos: esse conteúdo foi alteradoEm nota divulgada na noite desta quarta-feira (17), o presidente Michel Temer confirmou a reunião com o empresário Joesley Batista, mas disse que "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio de ex-deputado Eduardo Cunha".
Segundo o presidente, o encontro com o dono da JBS ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas "não houve, no diálogo, nada que comprometesse a conduta do presidente da República."
De acordo com a nota Temer "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar."
O presidente informou, via assessoria, "que defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados."
Temer foi gravado por um dos donos do grupo J&F, proprietário da marca JBS. Na conversa, o empresário fala sobre ajuda ao ex-deputado federal Eduardo Cunha, no que, segundo a Procuradoria-Geral da República, indica que ele estava comprando o silêncio do ex-presidente da Câmara. A informação foi publicada na noite dessa quarta (17) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo". A existência da gravação foi confirmada pela Folha.
Veja a íntegra:
NOTA À IMPRENSA
"O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.
O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados."
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