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    Esquerda sai às ruas por renúncia de Temer

    ANGELA BOLDRINI
    DE BRASÍLIA

    21/05/2017 02h00

    Marco Antonio Teixeira/UOL/Folhapress
    Protesto pede "diretas já" e faz enterro simbólico do presidente Michel Temer no centro do Rio, na noite desta quinta-feira
    Protesto pede "diretas já" e faz enterro simbólico do presidente Michel Temer no centro do Rio

    As frentes de esquerda Brasil Popular e Povo Sem Medo, contrárias ao governo de Michel Temer (PMDB), convocaram para este domingo (21) manifestações em diversas cidades do país pela renúncia do peemedebista e convocação de eleições diretas.

    Em São Paulo, o ato foi marcado para as 15h no Masp. O Vem Pra Rua, grupo de direita que apoiou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, havia feito uma convocação para o mesmo local, mas retirou-a na sexta (19), alegando "motivos de segurança". O movimento nega recuo, prometendo uma nota data, ainda não marcada.

    Outras capitais também têm programação de manifestações no domingo. Em Brasília, a concentração será às 10h no Museu Nacional, enquanto no Rio, os manifestantes devem se encontrar no metrô São Conrado, às 14h.

    Editoria de Arte/Folhapress
    PROTESTO EM SÃO PAULO - Grupo deve se reunir na av. Paulista neste domingo

    Na capital fluminense, os organizadores querem ir até a casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na zona sul. Ele é o primeiro na linha sucessória da Presidência e coordenadores já afirmaram que caso assuma, devem continuar as mobilizações.

    Em ambas as cidades, os últimos protestos terminaram em conflito com a polícia, na quinta (18). Haverá protestos no domingo também em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Aracaju, Maceió, Fortaleza, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Belém, Natal, Porto Velho e Palmas, entre outras.

    Além da renúncia de Temer, os movimentos pedem eleições diretas para escolher seu sucessor. Pela Constituição, a escolha seria indireta, já que já se passaram mais de dois anos do início do mandato da chapa eleita em 2014.

    "Já há setores articulando eleição indireta, parlamentarismo, Rodrigo Maia, Cármen Lúcia. Mas todas essas soluções são ilegítimas", disse Guilherme Boulos, coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo.

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