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    Lava Jato

    PSDB defende que saída para crise seja definida 'em conjunto' com Temer

    PAULO GAMA
    DE SÃO PAULO

    25/05/2017 21h40

    Jorge Araujo - 3.out.2011/Folhapress
    ORG XMIT: XXXX So Paulo,SP,Brasil 03 10 2011 ESPECIAL : Tasso Jereissati - ex-senador e presidente do ITV, na sede do instituto do PSDB PODER ( Foto Jorge Araujo 703 Folhapress
    O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati

    Ao sair reunião com Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e João Doria, o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), afirmou nesta quinta-feira (25) que há um "consenso" no partido de que "qualquer movimentação" da legenda sobre o futuro do governo aconteça "em conjunto" com o presidente Michel Temer.

    "Qualquer coisa tem de passar pelo presidente Temer e pela avaliação dele. Não está sendo negociado, mas o consenso é que qualquer movimentação seria em conjunto com o presidente."

    O aceno de Tasso à inclusão do peemedebista nas negociações sobre sua sucessão indica uma tentativa do PSDB de que a saída encontrada consiga assegurar "um dia seguinte sólido", nas palavras de outro senador do partido.

    Tucanos acreditam que, em um cenário de queda de Temer, é preciso manter uma boa relação com o PMDB para a eleição indireta que decidirá o novo presidente e para a montagem de um eventual governo, preservando espaços dos peemedebistas e do grupo do presidente.

    Tasso voltou a defender "cautela" em relação à definição do partido. "Qualquer decisão precipitada pode vai ter consequências graves para o país. Nosso papel é manter a tranquilidade e a estabilidade agora, até a gente ter uma profundidade maior", disse.

    Essa profundidade maior, segundo o senador, virá até o dia 6 de junho, quando o Tribunal Superior Eleitoral deve reiniciar o julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.

    Até a data, Tasso deve reunir o partido para definir uma posição.

    O senador disse que ouviu dos três caciques tucanos com quem se reuniu "três visões diferentes" sobre o "estado atual e a consequência dele para a economia daqui para a frente".

    "O que todo mundo concorda é que, até as famosas gravações, estava indo muito bem, no trilho para retomar o crescimento. Esse fio foi rompido, o que fazer para retomar esse fio é a questão."

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