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    Lula tem encontro com CNBB por combate às reformas de Temer

    CATIA SEABRA
    MARINA DIAS
    ANGELA BOLDRINI
    DE BRASÍLIA

    02/06/2017 19h38

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Abertura do 6º Congresso Nacional do PT (Partido dos Trabalhadores), nesta quinta-feira (1º) no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília (DF). Presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente Dilma Rousseff, presidente do PT, Rui Falcão
    Os ex-presidentes Lula e Dilma ao lado do presidente do PT, Rui Falcão, na abertura do congresso do partido

    Em Brasília para o congresso nacional do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quinta-feira (1º) com a cúpula da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

    Na audiência com o presidente da CNBB, dom Sérgio Rocha, e o secretário-geral da confederação, dom Leonardo Steiner, Lula discutiu a realização de atos com juristas e intelectuais contra as reformas propostas pelo governo Temer.

    Presente à audiência, o ex-ministro Gilberto Carvalho conta que Lula fez um relato sobre o momento político. A intenção, segundo Carvalho, é intensificar a relação com a igreja em oposição às reformas.

    Pela manhã desta sexta-feira (2), Lula se reuniu com representantes de delegações estrangeiras, aos quais reafirmou sua resistência à eventual eleição indireta à Presidência da República.

    Após o encontro, Lula almoçou com a ex-presidente Dilma Rousseff.

    Nessa busca de apoio à defesa de sua candidatura à presidência, os advogados de Lula e o PT organizaram também uma conferência internacional com o título "os golpes de novo tipo na América Latina e o caso Lula".

    Neste sábado (3), acontecerá a eleição do novo presidente do PT. Candidatos, os senadores Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR) ainda buscam apoio entre integrantes das correntes petistas.

    CONTROVÉRSIA

    A contrariedade da CNBB ao governo Temer já foi vista em notas de repúdio às reformas da Previdência e trabalhista. Não é, contudo, unanimidade na maior organização católica do país.

    O arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, foi um que defendeu as propostas ("é necessário fazê-las e fazê-las bem").

    Em maio, Temer disse que a oposição vinha de "uma parte da CNBB e nada mais do que isso", apesar de assinarem notas contrárias às reformas o presidente, o vice e o secretário-geral da CNBB.

    O Planalto intensificou encontros com setores religiosos, sobretudo católicos e evangélicos, para angariar apoio. Em encontro com Temer, nesta quinta (1º), pastores da Assembleia de Deus Ministério de Madureira fizeram uma oração para o peemedebista.

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