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    Aguardemos a Justiça, diz Dilma sobre retomada de julgamento no TSE

    VENCESLAU BORLINA FILHO
    DE SÃO PAULO

    05/06/2017 20h03

    Bruno Santos/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 05-06-2017: A ex-presidente Dilma Rousseff participa de uma conferencia na abertura do Salão do Livro Político na PUC-SP. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** FSP-PODER *** EXCLUSIVO FOLHA***
    A ex-presidente Dilma, ao participar de conferência na abertura do Salão do Livro Político na PUC-SP

    Aguardemos a Justiça. Foi assim que a ex-presidente Dilma Rousseff se manifestou nesta segunda-feira (5) sobre a retomada, prevista para esta terça (6), do julgamento que pode cassar a chapa que a elegeu junto do atual presidente Michel Temer.

    Perguntada por jornalistas sobre as expectativas quanto ao julgamento e a possibilidade de ter os direitos políticos cassados por até oito anos, assim como a saída de Temer do poder, Dilma se limitou à resposta: "Aguardemos a Justiça".

    Diante da insistência, Dilma falou: "Assista à minha palestra que você vai saber o que eu acho [sobre a possível cassação de Michel Temer]". Perguntada se esse seria o tema da palestra, Dilma disse que falaria sobre a vida, "que está difícil pra todos".

    A ex-presidente participa na noite desta segunda da abertura do 3° Salão do Livro Político, que acontece no teatro Tuca (Teatro da Pontifícia Universidade Católica), em São Paulo. Ela dará uma palestra sobre "a crise brasileira".

    O Tuca é reconhecido como trincheira contra a ditadura brasileira. O teatro serviu de abrigo para diversos foragidos políticos e sofreu dois incêndios. Marcas dos incêndios permanecem até hoje nas paredes do local, como lembrança daquele período.

    Dilma chegou acompanhada de apenas uma assessora. Foi cumprimentada por jovens e recebida por organizadores do evento. Entrou despercebida pelo teatro, mas em seguida foi cercada por participantes para fotos e selfies.

    O julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está previsto para ser iniciado às 19h, com a leitura do relatório pelo ministro Herman Benjamin. Em seguida, advogados de defesa e acusação e o Ministério Público Eleitoral têm 15 minutos para sustentação oral.

    O julgamento prossegue por até mais dois dias, 7 e 8, com o voto do ministro-relator Benjamin e dos outros seis integrantes da corte, entre eles o presidente Gilmar Mendes.

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