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    Lava Jato

    Procuradoria no DF abre investigação sobre citação de Lula e Dilma pela JBS

    DE BRASÍLIA

    05/06/2017 22h02

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 01-06-2017, 21h00: Sessão de abertura do 6ø Congresso Nacional do PT, com a participação do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma, ao lado do presidente do PT Rui Falcão, do governador de MG Fernando Pimentel, dentre outros, no centro de eventos Brasil 21, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Os ex-presidentes Lula e Dilma, em congresso do PT

    A Procuradoria de República no Distrito Federal vai investigar a acusação feita por executivos do grupo J&F de que os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff receberam US$ 80 milhões em contas no exterior.

    A informação sobre o suposto crime faz parte das delações do empresário Joesley Batista, dono da J&F, empresa que controla o frigorífico JBS, e de Ricardo Saud, diretor da empresa.

    No acordo de colaboração enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o Ministério Público Federal informa que há relatos de que houve pagamento de vantagens indevidas de US$ 50 milhões a Lula e US$ 30 milhões a Dilma por meio do pagamento de depósitos em contas distintas no exterior.

    Essa é uma das seis investigações enviadas a Brasília a partir das delações da JBS fechadas com o STF (Supremo Tribunal Federal). Os procuradores ainda estão avaliando as outras cinco.

    O caso foi enviado ao Ministério Público Federal no DF a pedido da Procuradoria-Geral da República, pois eles não têm relação com a Lava Jato, mas com outras operações que investigam as relações da JBS com o setor público.

    Além de abrir um procedimento investigatório criminal, a Procuradoria de República no Distrito Federal pediu à Polícia Federal que abra um inquérito policial para investigar o caso.

    OUTRO LADO

    Quando as informações foram divulgadas, Os advogados de Lula informaram que as afirmações de Joesley Batista em relação ao ex-presidente não decorrem de contato com ele, mas "de supostos diálogos com terceiros, que sequer foram comprovados" e que todos os sigilos (bancário, fiscal e contábil) levantados mostram que nenhum valor ilícito foi encontrado, "evidenciando que Lula é inocente".

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