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    Após condenação, PF prende deputado federal no aeroporto de Brasília

    LETÍCIA CASADO
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    06/06/2017 14h37

    Divulgação - 25.mar.2013
    Após receber mais de 31mil votos nas eleições de 2010 e ficar como suplente no cargo de deputado federal, o economista Celso Jacob assumirá como representante da região em Brasília no próximo dia 26. Depois de 13 anos, Três Rios e os municípios vizinhos voltarão a ser representados na Câmara dos Deputados.
    O deputado Celso Jacob

    A Polícia Federal informou ter prendido nesta terça-feira (6) o deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ), condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a sete anos e dois meses de reclusão pelos crimes de falsificação de documento público e dispensa de licitação.

    A detenção, segundo a PF, ocorreu no aeroporto de Brasília, no momento em que o parlamentar desembarcou de um voo vindo do Rio de Janeiro.

    Ele foi levado para a Superintendência da PF na capital federal e deve ser transferido, posteriormente, para o presídio da Papuda.

    Por unanimidade, a turma do STF negou no dia 23 o último recurso apresentado pela defesa do parlamentar e, com isso, decretou a execução da pena.

    Em junho do ano passado Jacob foi condenado pelo Supremo por crimes cometidos em 2002, quando ele era prefeito de Três Rios (RJ). De acordo com a denúncia, Jacob favoreceu uma construtora ao decretar estado de emergência no município.

    O gabinete do parlamentar afirmou no início da tarde desta terça que o deputado havia sido abordado pelos policiais apenas para entrega do passaporte. Por volta das 14h o próprio parlamentar atendeu ao telefone celular, mas disse que não podia falar e desligou.

    No mesmo dia da decisão relativa a Jacob, os ministros da Primeira Turma também condenaram o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado por crimes de lavagem de dinheiro.

    O caso se refere a desvio de recursos da construção da avenida Água Espraiada (atualmente chamada de avenida Roberto Marinho) enquanto ele era prefeito de São Paulo (1993-1996).

    Maluf ainda pode recorrer, mas a decisão deve ser mantida.

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