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    Lava Jato

    Por 2018, Doria e Alckmin defendem aliança com PMDB de Temer

    BRUNO BOGHOSSIAN
    TALITA FERNANDES
    ANGELA BOLDRINI
    DE BRASÍLIA

    12/06/2017 21h57

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 12-06-2017, 17h00: Reunião da executiva da PSDB para definir sobre o desembarque ou não do governo Temer. O partido está rachado e não deve ter nenhuma definição sobre o assunto na reunião de hoje. Na mesa principal o presidente em exercício do partido senador Tasso Jereissati, os governadores de SP, Geraldo Alckmin, do PA Simão Jatene, do PR Beto Richa, de GO Marconi Perillo, o prefeito de Manaus Arthur Virgílio, de São Paulo João Dória e os ministros Bruno Araújo (Cidades), Luislinda Valois (Direitos Humanos), Aloysio Nunes Ferreira (MRE) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), alem do senador e ex ministro José Serra. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Reunião do PSDB nesta segunda (12) para tratar sobre o desembarque do governo Temer

    O prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, foram as principais vozes do PSDB a defender a permanência do partido na base do governo durante reunião da executiva nesta segunda-feira (12), em Brasília.

    Em um discurso que foi visto como um tom de "campanha" por alguns dos participantes, Doria criticou a divisão do partido: "Nosso inimigo é o PT", disse. "Não podemos ter medo de defender, esta posição de coragem sempre foi uma marca do PSDB", disse o prefeito, segundo presentes.

    Editoria de Arte/Folhapress
    O FATOR PSDB
    O fator PSDB

    Ele criticou ainda a divisão do partido entre "cabeças pretas" e "cabeças brancas", em relação ao racha entre os mais jovens, maiores defensores do desembarque, e os mais velhos, que vêm pregando a continuidade da aliança com o PMDB de Michel Temer. "Sem cabeças pretas ou brancas. Somos um só que une a experiência e a juventude, os jovens a precisam dos experientes e vice versa. O PSDB só tem uma cabeça", disse o prefeito.

    Alckmin afirmou que a legenda deveria permanecer no governo até a conclusão da pauta de reformas de Temer –trabalhista, previdenciária e política. Para o paulista, a manutenção do apoio do PSDB ao governo deveria estar associada à urgência dessa agenda.

    O mesmo discurso foi seguido por Doria. "Nosso compromisso é com o Brasil, com a governabilidade. Nós temos quatro ministros cumprindo muito bem suas funções e representando dignamente o PSDB".

    Doria e Alckmin dividiram protagonismo no encontro desta terça, num momento em que ambos querem preservar alianças para 2018 e concluir a agenda de reformas.

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