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    Tasso diz que não vê 'debandada' após PSDB manter apoio a Temer

    TALITA FERNANDES
    DE BRASÍLIA

    13/06/2017 17h42

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 12-06-2017, 17h00: Reunião da executiva da PSDB para definir sobre o desembarque ou não do governo Temer. O partido está rachado e não deve ter nenhuma definição sobre o assunto na reunião de hoje. Na mesa principal o presidente em exercício do partido senador Tasso Jereissati, os governadores de SP, Geraldo Alckmin, do PA Simão Jatene, do PR Beto Richa, de GO Marconi Perillo, o prefeito de Manaus Arthur Virgílio, de São Paulo João Dória e os ministros Bruno Araújo (Cidades), Luislinda Valois (Direitos Humanos), Aloysio Nunes Ferreira (MRE) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), alem do senador e ex ministro José Serra. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Reunião em que o PSDB decidiu se manter no governo de Michel Temer

    O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse não ver uma movimentação de "debandada" do partido depois que a sigla decidiu manter apoio ao governo, em reunião realizada nesta segunda-feira (12).

    "Eu não acredito não, foi ponderado [saída do partido] e nenhum deputado, durante a reunião, falou em sair do partido", disse o tucano.

    O partido se reuniu nesta segunda e decidiu pela permanência na base do presidente Michel Temer enquanto a agenda de reformas tiver prosseguimento.

    "O partido ficou unido, todos se comprometeram a seguir", disse.

    Tasso disse, contudo, que a executiva do PSDB deve se reunir na semana que vem para definir o calendário de uma convenção. Após o licenciamento do senador Aécio Neves (MG) do comando da sigla, Tasso assumiu interinamente, mas um novo presidente deve ser eleito em breve. Para que isso ocorra é preciso que Aécio deixe o cargo.

    Embora tenha dito que o PSDB não vai sair do governo agora, Tasso reconheceu que será feito um "monitoramento diário" sobre a situação do governo.

    Ao fim da reunião de segunda, o presidente da sigla disse ter sido voto vencido na decisão do PSDB e falou em "constrangimento" pelo fato de permanecer na base de um governo que, segundo ele, teve dinheiro de "corrupção" para se eleger em 2014.

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