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    Movimentos de esquerda fazem ato por eleições diretas em Belo Horizonte

    CAROLINA LINHARES
    DE BELO HORIZONTE

    16/06/2017 21h05 - Atualizado às 21h54

    Douglas Magno/"O Tempo"/Folhapress
    POLITICA - BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - BRASIL - 16.6.2017 - Estudantes e movimentos promovem ato pelas Diretas Ja em Belo Horizonte MG. Os participantes sairam da praca Afonso Arinos e se reuniram na Praca da Estacao. Foto: Douglas Magno / O Tempo *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
    Ato de movimentos sociais em Belo Horizonte (MG) pede "Diretas Já"

    A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo realizam na noite desta sexta-feira (16), em Belo Horizonte (MG), o ato "Minas pelas Diretas Já".

    O movimento também é organizado pela UNE (União Nacional dos Estudantes), que realiza seu 55º Congresso na capital mineira.

    A presidente da entidade, Carina Vitral, estimou em 40 mil o público na praça da Estação. A Polícia Militar não divulgará estimativa.

    Participam Ciro Gomes (PDT), José Eduardo Cardozo (PT), Nilmário Miranda (PT), Gulherme Boulos (líder do MTST) e outras lideranças de esquerda.

    Ex-ministro de Dilma Rousseff, Cardozo afirmou à imprensa que "a democracia é o detergente que pode limpar essa sujeirada".

    Ele defende as eleições diretas como única saída para a "crise econômica e constitucional" e afirmou que Dilma também apoia os atos pelo país.

    O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes discursou sobre a política atual "de vexame, roubalheira e impunidade".

    "Só com um milagre é possível mudar esse caminho de tragédia. É preciso que o povo ocupe a rua e diga a Brasília: chega, não aceitamos mais, o golpe já passou de qualquer limite", disse.

    Em entrevista, Ciro afirmou ainda que o ato é essencial e que a única saída é a manifestação. "O povo precisa se agigantar nesse momento."

    Sobre eleições, disse que "o Brasil não precisa de Fulano ou Beltrano, mas de um projeto, que vou ajudar a construir".

    O evento teve shows de cantores mineiros, como Fenanda Takai e Erika Machado, que cantaram por volta das 21h. Flávio Renegado encerraria a noite. Cerca de 30 artistas foram anunciados pela organização.

    O ato teve concentração no início da noite na praça Afonso Arinos e partiu pela avenida Afonso Pena até a praça da Estação, onde as falas de lideranças no carro de som começaram por volta das 20h.

    "Faltava Minas para fazer esse ato artístico e cultural. E teve ainda uma passeata com essa apoteose", disse Carina.

    Durante a noite, ônibus com caravanas de estudantes desembarcaram no centro de Belo Horizonte.

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