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    Lava Jato

    Temer vai processar Joesley por danos morais, calúnia e difamação

    MARINA DIAS
    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    19/06/2017 13h55

    Beto Barata - 07.jun.2017/Xinhua
    (170607) -- BRASILIA, junio 7, 2017 (Xinhua) -- Imagen cedida por la Presidencia de Brasil, del presidente brasileño, Michel Temer, pronunciando un discurso durante la ceremonia de lanzamiento del Plan de Agricultura y Ganadería 2017-2018, en Brasilia, capital de Brasil, el 7 de junio de 2017. El gobierno de Brasil anunció el miércoles 190,250 millones de reales (57,800 millones de dólares estadounidenses) en recursos de financiamiento para el Plan de Agricultura y Ganadería 2017-2018, con el fin de alcanzar una nueva cosecha récord de granos en el período. (Xinhua/Beto Barata/Presidencia de Brasil) (da) (fnc)
    Michel Temer em discurso no lançamento do Plano de Agricultura

    O presidente Michel Temer vai processar o empresário Joesley Batista, da JBS, por danos morais e crimes contra a honra –calúnia, difamação e injúria–, e pretende indicar uma instituição de caridade para doar o valor da indenização, caso vença os processos na Justiça.

    Advogado do PMDB, Renato Oliveira Ramos vai protocolar as duas ações, civil e penal, nesta segunda-feira (19) em Brasília, após o embarque de Temer à Rússia.

    Por enquanto, a defesa do presidente não vai pedir um valor de indenização, mas caso o juiz indique que pode especificar um montante, os advogados indicarão a mesma quantia em uma emenda ao processo.

    A ação cível será protocolado na Justiça comum do Distrito Federal, e a criminal, na Justiça Federal do DF.

    Temer decidiu processar Joesley neste fim de semana, após o sócio do grupo J&F afirmar, em entrevista à revista "Época", que o peemedebista lidera a "maior organização criminosa do país".

    No sábado (17), o presidente divulgou uma nota em que diz que o governo "não será impedido de apurar" supostos crimes praticados por Joesley.

    Segundo a Folha apurou, Temer acredita que o Ministério Público Federal vai utilizar as novas declarações do empresário para "reconstruir" a base da denúncia que deve ser apresentada contra o presidente nos próximos dias.

    O peemedebista é investigado por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa. Joesley afirma que Temer sabia e deu aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso desde o ano passado, para que ele não os delatasse.

    Na nota, Temer acusa Joesley de "desfiar mentiras em série", proteger "estrategicamente" o PT e critica a impunidade conferida ao empresário, em uma referência indireta à PGR (Procuradoria-Geral da República) e seu comandante, Rodrigo Janot.

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