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    Cenário de PSDB ficar no governo é menor hoje, diz líder na Câmara

    ANGELA BOLDRINI
    DE BRASÍLIA

    28/06/2017 18h08

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 12-06-2017, 17h00: Reunião da executiva da PSDB para definir sobre o desembarque ou não do governo Temer. O partido está rachado e não deve ter nenhuma definição sobre o assunto na reunião de hoje. Na mesa principal o presidente em exercício do partido senador Tasso Jereissati, os governadores de SP, Geraldo Alckmin, do PA Simão Jatene, do PR Beto Richa, de GO Marconi Perillo, o prefeito de Manaus Arthur Virgílio, de São Paulo João Dória e os ministros Bruno Araújo (Cidades), Luislinda Valois (Direitos Humanos), Aloysio Nunes Ferreira (MRE) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), alem do senador e ex ministro José Serra. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Reunião da Executiva da PSDB que decidiu pela permanência no governo Temer, no último dia 12.

    O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Trípoli (SP), afirmou nesta quarta-feira (28) que vê hoje condição menor de o partido permanecer no governo do que à época da reunião da Executiva do partido, em 12 de junho.

    "O partido está avaliando diariamente. eu diria que a condição [de permanecer no governo] é muito menor do que foi naquela reunião nossa", disse o deputado antes de reunião da bancada da sigla que contou com a presença do prefeito de São Paulo, João Doria.

    "Há uma preocupação muito grande porque nós precisamos de respostas que não foram dadas, e a situação é grave", afirmou.

    Segundo ele, o partido não deve trocar nenhum de seus sete membros na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que analisará primeiro a admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Casa. Também afirmou que os parlamentares da comissão poderão votar como quiserem. "O ideal seria que houvesse uma única posição, mas eles estarão livres [para votar]".

    Trípoli, porém, disse que o direito de defesa do presidente "não pode ser negado" e que a bancada ainda avalia como se posicionará no caso da denúncia. "Sem dúvida é grave, mas nós não podemos negar o direito de defesa. Nós aguardamos que ele faça a sua defesa, e a avaliação será da bancada federal."

    Ele também afirmou que "não pode gerar instabilidade" e que o partido continuará apoiando a agenda de reformas. "O que nós também dissemos é que não pode gerar instabilidade. Se essas matérias não forem votadas, isso vai implicar num problema muito sério de instabilidade política e social e nós vamos trabalhar no sentido de ainda mantermos a agenda que nós apresentamos, principalmente a das reformas, que são fundamentais para o Brasil", disse.

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