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    Lava Jato

    Câmara tem sessão nesta sexta e ajuda a manter cronograma de Temer

    DANIEL CARVALHO
    BRUNO BOGHOSSIAN
    ANGELA BOLDRINI
    DE BRASÍLIA

    07/07/2017 09h46

    Sergio Lima - 10.mar.2015/Folhapress
    O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) pediu presença dos colegas
    O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) pediu presença dos colegas

    Em uma articulação que precisou dos principais líderes governistas, a base aliada de Michel Temer conseguiu atingir o quórum mínimo para abrir uma sessão da Câmara nesta sexta-feira (7), o que pode ajudar a manter o cronograma da votação da denúncia contra o presidente.

    Até as 9h30, horário limite para que o quórum seja atingido, 67 deputados já haviam marcado presença na Casa. Para que uma sessão seja iniciada, é necessário que pelo menos 51 dos 513 parlamentares estejam nas dependências da Câmara.

    Como sexta-feira é um dia de baixo movimento no Congresso, é comum que as sessões sejam canceladas. Na semana passada, apenas um deputado, Celso Jacob (PMDB-RJ), compareceu.

    Para atingir o quórum de 51 deputados, líderes e vice-líderes governistas –entre eles Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Darcisio Perondi (PMDB-RS), Lelo Coimbra (PMDB-ES) e Baleia Rossi (PMDB-SP)– passaram esta quinta-feira (6) pedindo que parlamentares dos partidos da base permanecessem em Brasília e comparecessem à Câmara pela manhã.

    A abertura da sessão é importante para o governo porque conta para o prazo de conclusão da votação da denúncia contra Temer na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O Planalto quer encerrar esse processo o mais rapidamente possível.

    Pelo regimento da Casa, a comissão tem o prazo de cinco sessões de plenário para decidir sobre a aceitação ou não da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mesmo que não haja reunião da CCJ.

    Contando com a desta sexta-feira, passaram-se duas sessões desde a entrega da defesa escrita de Temer, na quarta (5). O relator, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), deve apresentar seu relatório e voto na próxima segunda-feira (10).

    O presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), já afirmou que o prazo pode ser estendido caso os debates não sejam finalizados a tempo.

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