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    Em ato em SP, Lula diz que é mais honesto do que procuradores e Moro

    ANA LUIZA ALBUQUERQUE
    JOSÉ MARQUES
    DE SÃO PAULO

    20/07/2017 21h54 - Atualizado às 22h22

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 20-07-2017: Manifestantes a favor do ex-presidente Lula, aguardam a chegada dele e da ex-presidente Dilma, na avenida Paulista, Sao Paulo. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, PODER)
    Lula, em discurso na avenida Paulista, nesta quinta (20)

    "O país só tem um jeito: é a gente ter uma eleição direta e eleger um presidente que tenha coragem de olhar na cara do povo". A declaração foi feita pelo ex-presidente Lula na noite desta quinta-feira (20), em discurso durante ato em defesa de sua candidatura em 2018, na avenida Paulista.

    A manifestação fechou as quadras da via próximas ao Masp e contou com membros de movimentos como o MTST, MST e centrais sindicais.

    Durante sua fala, que durou 30 minutos, Lula disse que é necessário um novo presidente "que não tenha preconceito, que defenda a soberania nacional e que não tenha complexo de vira-lata".

    "Temos que preocupar nesse instante não é no que está acontecendo comigo, temos que nos preocupar com o que está acontecendo neste país", afirmou.

    Cercado de aliados que criticavam o juiz Sergio Moro e pediam que ele pudesse concorrer nas próximas eleições, o petista voltou a repetir que, em seu governo, os mais pobres foram incluídos no consumo e "subiram na escala social".

    "Quando o pobre é incluído no mercado e no orçamento da União, a economia vai crescer", afirmou. Para ele, essa é a solução para a economia "girar".

    O ex-presidente criticou os procuradores da Lava Jato e o juiz Sergio Moro e se disse "mais honesto do que todos eles". "Como não conseguem me derrotar na política, querem me derrotar por processo. Nenhum deles é mais honesto do que eu nesse país."

    Antes de deixar o local, o ex-presidente desceu do carro de som, tirou fotos com o público e abraçou crianças. Os organizadores prometem novos atos e uma ida a Curitiba no dia do próximo depoimento de Lula a Moro, em setembro.

    A PM não fez estimativa de público. Organizadores falaram em 15 mil presentes.

    SENADORA

    Os manifestantes ocuparam a avenida ainda durante a tarde e criticaram as reformas trabalhista e da Previdência.

    A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e o senador Lindberg Farias (PT-RJ), que disputaram o comando do partido, estiveram presentes lado a lado no carro de som.

    Lindberg criticou Sergio Moro e xingou o presidente Michel Temer. A senadora afirmou que os militantes estão se oferecendo para fazer vaquinha para ajudar Lula a pagar a defesa e também fez uma série de críticas a Moro.

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