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    Janot parabeniza Dodge por indicação e diz que fará transição 'clara'

    REYNALDO TUROLLO JR.
    DE BRASÍLIA

    25/07/2017 12h48

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 25-07-2017, 10h00: Reunião do Conselho Superior do Ministério Público, na sede da PGR. O PGR Rodrigo Janot preside a reunião, que tem a presença da nova PGR Raquel Dodge, que deve assumir em setembro. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Rodrigo Janot (e), e sua sucessora, Raquel Dodge, participam de sessão para discutir o orçamento

    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, parabenizou sua sucessora, a subprocuradora-geral Raquel Dodge, que assumirá a PGR (Procuradoria-Geral da República) em 18 de setembro, e disse que fará uma transição "clara e objetiva".

    Janot e Dodge participam nesta terça (25) de sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) que vai votar a proposta orçamentária para a instituição em 2018.

    "Gostaria de parabenizar a colega Raquel Dodge pela indicação ao cargo de procuradora-geral da República. Será a primeira mulher a comandar o Ministério Público. Temos as melhores expectativas, conhecemos o trabalho e desejamos todo o sucesso. Quero reafirmar que a Procuradoria-Geral da República se põe à disposição para uma transição clara, objetiva e que permita a continuidade dos trabalhos", afirmou Janot ao abrir a sessão.

    Após a fala, os membros do conselho aprovaram a prorrogação da força-tarefa que atua no Rio em casos relacionados à Lava Jato por mais seis meses.

    Em seguida, os conselheiros passaram a discutir a proposta orçamentária elaborada pela equipe de Janot. Sobre esse tema, Dodge enviou 40 questões a Janot na semana passada –numa ação vista como a primeira dela rumo à transição na cúpula do MPF.

    A proposta de orçamento para o MPF no próximo ano prevê um total de R$ 3,84 bilhões, dos quais R$ 3,25 bilhões são com gastos obrigatórios (salários e benefícios, principalmente).

    A discussão principal é sobre reajuste de salários de procuradores em 2018. A proposta de Janot não prevê reajuste, pois não haveria recursos disponíveis em razão da limitação imposta pela PEC 95, aprovada no ano passado e que impôs um teto de gastos para o serviço público.

    No ofício a Janot, Dodge perguntou por que não havia previsão de reajuste salarial de membros da carreira em 2018.

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