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    Relator recua de novo e desiste de ressuscitar doação oculta

    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    16/08/2017 19h39

    Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados/Divulgação
    BRASILIA, DF, 07/05/2015 - Reunião Ordinária. Dep. Vicente Candido (PT-SP). Credito: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Deputado Vicente Candido (PT-SP), relator da reforma política

    Em mais um recuo, o relator da reforma política na Câmara, Vicente Cândido (PT-SP), anunciou na noite desta quarta-feira (16) que vai abandonar a ideia de ressuscitar a possibilidade de que financiadores de campanha tenham seus nomes mantidos sob sigilo.

    No texto que havia apresentado na terça em comissão especial da Câmara, Cândido propunha que os doadores poderiam solicitar que seus nomes não fossem divulgados, a não ser para autoridades.

    Paralelamente a isso, ampliou consideravelmente o limite para doações de pessoas físicas. Hoje elas só podem direcionar a candidatos até 10% do seu rendimento do ano anterior. Em 2018, o teto ficará em 50 salários mínimos.

    "Vou retirar [a volta da doação oculta] porque tem vários apelos para retirar. Os que apelaram pra colocar não estão defendendo a contento, então o melhor caminho é retirar", afirmou o petista nesta quarta.

    As doações ocultas vigoraram com força até 2014, quando o Tribunal Superior Eleitoral aprovou resolução dificultando a prática.

    Mais cedo, o relator da reforma também recuou na questão da criação de mais um fundo público para bancar as eleições. Ele deve retirar de seu texto o indicador que reservaria R$ 3,6 bilhões para o fundo. O valor será definido posteriormente pelo Congresso.

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