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    Futura procuradora-geral, Raquel Dodge divulga nomes da nova equipe

    BELA MEGALE
    REYNALDO TUROLLO JR.
    RUBENS VALENTE
    DE BRASÍLIA

    22/08/2017 15h33

    Pedro Ladeira - 25.jul.2017/Folhapress
    A futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge
    A futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge

    A futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou nesta terça-feira (22) 12 membros de sua gestão, que se inicia no dia 18 de setembro.

    Todos os integrantes da equipe de transição, que atuam desde a semana passada na PGR (Procuradoria-Geral da República), ocuparão postos-chave na área penal, incluindo o grupo de trabalho da Lava Jato.

    Dois deles, Alexandre Espinosa e José Alfredo de Paula Silva, integrarão esse grupo, que estará vinculado a Raquel Branquinho. Ela será a titular da secretaria da Função Penal Originária junto ao STF (Supremo Tribunal Federal), nova pasta que será criada por Dodge.

    Procuradora desde 1997, Branquinho trabalhou em Campinas (SP) e no Rio, onde atuou no caso Marka/FonteCindam, em referência a duas instituições financeiras. Atualmente é considerada a principal auxiliar de Dodge.

    Ela se mudou para Brasília em 2003 e dois anos depois passou a auxiliar o então procurador-geral da República, Antonio Fernando, no mensalão. Ao lado de Branquinho, também estavam Espinosa e José Alfredo.

    Também atuarão na área penal os procuradores Lauro Cardoso e Marcelo Ribeiro Oliveira.

    Outro membro da equipe de transição, o procurador regional Alexandre Camanho será secretário-geral Jurídico.

    Luciano Mariz Maia será o vice-procurador-geral da República e Humberto Jacques de Medeiros será o vice-procurador-geral eleitoral.

    Dodge também comunicou que Zani Cajueiro assumirá a secretaria-geral do MPU (Ministério Público da União) e que Cristina Romanó será a secretária da Cooperação Jurídica Internacional. Essa é a primeira vez que mulheres ocuparão esses cargos.

    A futura procuradora afirmou que convidou "especialistas nas matérias que mais afligem a população brasileira atualmente. A equipe do gabinete precisa estar atenta aos problemas nacionais em todas as suas dimensões e de forma equilibrada".

    O atual procurador-geral, Rodrigo Janot, deixa o cargo dia 17 de setembro após dois mandatos consecutivos.

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