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    Alckmin defende que Tasso permaneça no comando do PSDB

    MARCELO TOLEDO
    ENVIADO ESPECIAL A SERTÃOZINHO (SP)

    22/08/2017 18h52

    Igor do Vale/Folhapress
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu que o presidente interino do partido, Tasso Jereissati (CE), permaneça no comando do partido até o final do ano.

    A afirmação foi feita na tarde desta terça-feira (22) em Sertãozinho (a 333 km de São Paulo), após sua participação na Fenasucro (Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética).

    "O Tasso já assumiu a presidência do partido e vai até dezembro cumprir um papel importantíssimo nesse trabalho", disse o tucano.

    Alckmin disse ainda que já há um cronograma definido no partido e que, com o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) da direção do partido, Tasso, como vice, assumiu.

    "Outubro [temos] as convenções municipais, novembro as convenções estaduais e dezembro, a convenção nacional e o grande congresso do PSDB. Temos de estar todos unidos primeiro para ajudar nas reformas, para o Brasil poder recuperar o emprego, e prepararmos um grande projeto de desenvolvimento com visão de futuro, procurando unir o Brasil para 2018", afirmou Alckmin.

    Alckmin disse ainda acreditar que a escolha de candidato "não precisa ser agora e não deve ser de última hora". "Tudo que é improvisado é mal feito. Então acho que devemos iniciar o ano que vem com candidatura definida. E tenho defendido que, se tiver mais de um candidato, se faça primária. Quanto mais você ampliar a consulta, mais legitimidade terá o candidato e mais unido estará o partido."

    Questionado sobre ser pré-candidato à Presidência, o tucano disse apenas que eleição "é ano que vem" e que "é [hora de] suar a camisa".

    Nesta quarta, Tasso mandou um recado à ala do partido que defende sua saída do cargo. "Eles que vão ao Aécio e digam: Aécio, tira o homem que ele não nos representa. E provem que são majoritários", disse.

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