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    Brasil e China estendem prazo de validade de visto de turismo e negócios

    GUSTAVO URIBE
    ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM

    01/09/2017 09h11

    Andy Wong - 1º.ago.2017/Associated Press
    Brazil's President Michel Temer, right, and China's President Xi Jinping review an honor guard during a welcome ceremony outside the Great Hall of the People in Beijing, Friday, Sept. 1, 2017. (AP Photo/Andy Wong)
    Michel Temer revisa a guarda de honra com o presidente Xi Jinping em sua visita a Pequim

    Os governos do Brasil e da China assinaram acordo nesta sexta-feira (1º) para aumentar de três para cinco anos o prazo de validade de vistos de turismo e negócios entre os dois países.

    A medida, que entrará em vigor a partir de outubro, foi assinada durante visita oficial do presidente Michel Temer a Pequim, durante encontro bilateral com o presidente Xi Jinping.

    "Os turistas chineses hoje se direcionam prioritariamente à Europa e aos Estados Unidos. Nós queremos oferecer novas oportunidades para que eles aumentem a presença no Brasil", disse o ministro Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores).

    O acordo, no entanto, não alterou o tempo máximo de permanência, que segue de 90 dias prorrogáveis por mais 90 dias para os dois vistos.

    Ao todo, os dois países assinaram 14 acordos comerciais e diplomáticos, boa parte deles apenas memorando de intenções, sem efeitos imediatos.

    Entre eles, foi firmada parceria entre as federações de futebol dos dois países para treinamento por brasileiros de técnicos chineses.

    Os dois presidentes também assinaram acordo para que produções cinematográficas com a participação dos dois países não entrem na cota de filmes estrangeiros no país asiático.

    No encontro bilateral, o presidente brasileiro disse que o país tem superado a atual crise econômica e criando um ambiente seguro para que empresas chinesas realizem novos investimentos.

    "O Brasil é um fornecedor seguro de alimentos e insumos", destacou, lembrando das parcerias com a China nas áreas de infraestrutura e como consumidora da carne brasileira.

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