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    Lava Jato

    Temer está 'muito tranquilo' com eventual nova denúncia, diz ministro

    MAELI PRADO
    DE BRASÍLIA

    07/09/2017 18h26

    Fred Dufour/AFP
    O presidente Michel Temer durante reunião com os presidentes do Brics nesta segunda (4)
    O presidente Michel Temer durante reunião com os presidentes dos países do grupo dos Brics

    O ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) afirmou nesta quinta-feira (7) que o presidente Michel Temer está "muito tranquilo" com a possibilidade de uma nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

    "Continua muito tranquilo, preparado para qualquer tipo de especulação, de colocação que venha, como se fez da primeira vez. Confiante que isso não vai prosperar, até porque a verdade sempre vai prevalecer", afirmou.

    Imbassahy deu a declaração após um almoço de mais de três horas na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com a presença de Temer, do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), dos ministros Helder Barbalho (Integração Nacional) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), além do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI).

    Ele declarou que todos estão "estarrecidos" com a gravação da conversa entre Joesley Batista, sócio da JBS e delator, e Ricardo Saud.

    "Todos estão estarrecidos com os últimos acontecimentos envolvendo essa dupla já conhecida pelo Brasil", disse.

    Nesta quarta-feira (6), a defesa do presidente pediu para que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), determine a suspensão da nova denúncia e de outros inquéritos contra ele.

    De acordo com os advogados do presidente, Fachin deve proibir as ações da PGR até que termine a investigação para apurar se os delatores da JBS omitiram fatos da Procuradoria.

    O problema surgiu após os delatores da JBS entregarem à PGR (Procuradoria-Geral da República) novos áudios de conversas gravadas secretamente.

    O Planalto acredita que a repercussão da decisão sobre a delação da JBS é "ótima" para o governo, pois terá reflexo político direto entre os parlamentares que poderão votar o prosseguimento de eventual segunda denúncia contra o presidente na Câmara.

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