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    Lava Jato

    Eunício confirma que caso de Aécio será levado ao plenário nesta quinta

    TALITA FERNANDES
    DE BRASÍLIA

    27/09/2017 23h23 - Atualizado às 23h25

    Pedro Ladeira - 26.set.2017/Folhapress
    Senador Aécio Neves (PSDB-MG), deve ser afastado do cargo a pedido do STF, durante sessão do Senado, em Brasília, nesta terça
    O senador Aécio Neves (PSDB-MG)

    O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), confirmou que levará o pedido de afastamento e recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao plenário da Casa.

    A previsão é que os 81 senadores analisem a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) na manhã desta quinta-feira (28).

    Após ter sido notificado por um oficial de Justiça, Eunício ligou para líderes dos partidos confirmando sua decisão de submeter o caso ao plenário.

    O presidente do Senado também tratou do assunto com a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, na noite desta quarta-feira (27).

    Ele estava sendo pressionado por parlamentares da base e da oposição a consultar os senadores sobre a decisão do Supremo. Eunício vinha, contudo, evitando fazer comentários antes da notificação.

    Ao telefone, o peemedebista pediu que os senadores evitem viajar na manhã desta quinta para que o Senado tenha o quorum necessário para deliberar o caso de Aécio.

    Se não houver senadores suficientes, o caso pode ficar só para a semana que vem.

    São necessários 41 votos, entre os 81 senadores, para que a decisão do Supremo seja reformada.

    O oficial de Justiça foi primeiro ao Senado, mas como Eunício já havia deixado o prédio, a notificação ocorreu em sua casa.

    Eunício chamou os líderes para uma reunião a partir das 10h e, na sequência, deve abrir a sessão.

    Senadores avaliam que há apenas 12 ou 13 a favor do STF. O próprio PT, adversário do PSDB de Aécio, já se manifestou contrário ao afastamento.

    No encontro antes da sessão, deve ser discutido ainda o procedimento a ser adotado no plenário. A estratégia de tucanos é submeter simultaneamente tanto o afastamento quanto o recolhimento noturno para análise dos senadores.

    Com isso, avaliam, as chances são maiores de que as duas medidas sejam revertidas.

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