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    Lula lidera cenários para 2018 mesmo após condenação, diz Datafolha

    DE SÃO PAULO

    30/09/2017 17h00 - Atualizado às 11h32

    Jorge Araujo - 21.set.2017/Folhapress
    São Paulo SP Brasil 21 09 2017 PODER O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante lançamento da iniciativa "Brasil Que o Povo Quer" organizada pelo Partido dos Trabalhadores e a Fundação Perseu Abramo no Hotel Jaraguá..PODER foto Jorge Araujo Folhapress 703 ORG XMIT: GPS: S 23 32.53 W 46 38.37 7
    O ex-presidente Lula durante evento do PT em São Paulo

    A um ano da eleição de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na liderança da corrida presidencial, com vantagem significativa sobre os principais adversários, segundo nova pesquisa do Datafolha. O petista, condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro, tem pelo menos 35% das intenções de voto nos cenários testados.

    O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) empatam em segundo lugar. Ele oscila entre 16% e 17% e ela varia entre 13% e 14% nos cenários com o ex-presidente no páreo.

    Geraldo Alckmin e João Doria, ambos do PSDB, apresentam desempenho equivalente na disputa com Lula, Bolsonaro e Marina, segundo o levantamento. O governador de São Paulo e o prefeito da capital alcançam 8% das intenções de voto. Doria tem viajado pelo país tentando aumentar seu grau de conhecimento e apostando que com isso poderá subir nas pesquisas, mas isso até agora não se concretizou.

    Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula pela primeira vez vence todos os adversários. A exceção é um hipotético confronto com o juiz Sergio Moro (que tem descartado concorrer a presidente), em que há empate técnico.

    Na pesquisa anterior, de junho, o petista já tinha mais intenções que seus principais concorrentes no segundo turno, mas empatava também com Marina, além de Moro.

    A participação de Lula na eleição é incerta, uma vez que ele pode ficar inelegível se for condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal por recebimento de um tríplex em Guarujá da construtora OAS. Caso ele fique inviabilizado, seu poder de transferência de votos para outro petista é restrito: só 26% dizem que votariam com certeza em alguém indicado por ele.

    A pesquisa, publicada na edição da Folha deste domingo (1º), foi feita na quarta-feira (27) e na quinta (28). O Datafolha realizou 2.772 entrevistas em 194 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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