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    Lava Jato

    Tribunal aumenta pena de ex-assessor do PP

    ANA LUIZA ALBUQUERQUE
    DE CURITIBA

    19/10/2017 13h16 - Atualizado às 14h43

    Giuliano Gomes - 24.mai.2016/Folhapress
    Ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu, preso na 29ª fase da Lava Jato
    Ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, preso na 29ª fase da Lava Jato

    O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) aumentou nesta quinta-feira (19) a pena de João Cláudio Genu, ex-assessor do PP, para nove anos e quatro meses de prisão. Ele foi acusado de ter recebido pelo menos R$ 4,3 milhões em propina no esquema de corrupção na Petrobras.

    Os desembargadores entenderam que o réu tinha condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir ao crime, mas que decidiu praticá-lo ainda assim. Por isso, decidiram aumentar a pena.

    Para o relator João Pedro Gebran Neto, "nem o fato de Genu ser réu no processo do Mensalão o inibiu da prática de condutas ilícitas à época, tendo seguido cobrando e recebendo valores de propina".

    Em dezembro de 2016, Genu havia sido condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro a oito anos e oito meses de prisão por corrupção e associação criminosa.

    Em abril deste ano, o STF concedeu habeas corpus a Genu, que estava preso preventivamente.

    O ex-assessor continuará utilizando a tornozeleira eletrônica até que o processo tenha fim na segunda instância. A defesa tem dois dias para entrar com embargos de declaração e dez dias para entrar com embargos infringentes.

    Somente ao final dos recursos será expedido ofício para que Moro decrete a prisão de Genu.

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