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    Lula encerra caravana com ato em BH; grupos de oposição organizam manifestação

    CAROLINA LINHARES
    DE BELO HORIZONTE

    30/10/2017 12h01

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra sua caravana por Minas Gerais nesta segunda-feira (30), com um ato na Praça da Estação, no centro de Belo Horizonte, às 18h. No mesmo horário, a 600 metros dali, na Praça Sete, oposicionistas preparam uma manifestação contra o petista.

    O movimento é organizado pelo MBL e Vem Pra Rua, grupos contrários ao PT, e pelo Direita Minas, que apoia o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para a Presidência em 2018.

    Lula e sua comitiva amanheceram em Cordisburgo (MG), onde participaram de um ato na noite de domingo (29). O ex-presidente deve chegar a BH por volta das 13h e tem um encontro com prefeitos da região metropolitana. A Folha apurou que há um almoço marcado com o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PHS).

    A viagem de Lula pelo interior de Minas começou há uma semana, em Ipatinga (23). O petista percorreu mais de 1500 quilômetros e vinte cidades em oito dias. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), acompanharam o início e o fim da caravana e estarão no ato em BH.

    Pesquisa divulgada pelo Ibope nesta segunda mostra Lula e Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais de 2018. O petista aparece com 35% das intenções de voto e o deputado, com 13%.

    A Justiça, porém, pode não autorizar a candidatura de Lula devido à sua condenação na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex em Guarujá (SP).

    Durante a caravana, Lula tem dito que a eleição não será justa sem a sua candidatura e que a única maneira de impedir que ele volte ao Planalto é o derrotando nas urnas.

    A passagem do ex-presidente pela capital mineira estava em risco devido a um depoimento marcado para esta segunda no processo da Operação Zelotes, em que Lula é acusado de tráfico de influência na compra de 36 caças suecos pelo governo brasileiro. A Justiça, porém, acatou o pedido da defesa e suspendeu o interrogatório.

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