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    Cristovam Buarque anuncia licença do Senado para se dedicar à candidatura

    TALITA FERNANDES
    DE BRASÍLIA

    13/11/2017 19h41

    Waldemir Barreto/Agencia Senado
    Brasil,Brasilia,DF 11/02/2016 Plenario do Senado Federal durante sessao nao deliberativa ordinaria. Em discurso, senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Foto: Waldemir Barreto/Agencia Senado ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Senador Cristovam Buarque (PPS-DF)

    O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) anunciou nesta segunda-feira (13) que se licenciará do mandato para disputar o Palácio do Planalto em 2018.

    Assumirá em seu lugar o suplente Wilmar Lacerda (PT-DF), que é ex-secretário do ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz.

    "O Brasil está no processo de escolha de quais serão os candidatos à Presidência da República dentro de cada partido. E eu estou pleiteando, dentro do meu partido, ser o candidato do PPS. Estou fazendo isso por diversas razões. Uma é que eu creio que, no momento que o País vive, ninguém tem o direito de ficar fora desse processo, a não ser que o partido não queira. E aí é um direito, claro. Mas cada um de nós tem que dizer : eu estou pronto, eu estou disposto, e, obviamente, sentindo-se dizer: Eu estou preparado", declarou em plenário.

    O senador disse que vai dar início a uma rodada de conversas com a população e com militantes do partido.

    Ao anunciar sua pré-candidatura, ele disse que o Brasil precisa "retomar uma coesão de seus 200 milhões de habitantes".

    Na véspera do ano eleitoral, este é o segundo senador que se licencia do cargo este mês. Na semana passada, o tucano Ricardo Ferraço (ES) decidiu se afastar por mais de 120 dias. Com isso, deu espaço para que seu suplente assumisse, o empresário Sérgio Castro (PDT-ES).

    Oficialmente, o tucano disse que a licença se deu devido à decepção com colegas do partido como o senador Aécio Neves (MG), acusado de corrupção passiva e obstrução passiva após ser flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário e delator Joesley Batista.

    Nos bastidores, o afastamento de Ferraço é visto como uma forma de ele se dedicar à pré-campanha para candidatar-se a novo mandato ao Senado.

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