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    Mesmo sob pressão, Temer pretende manter Imbassahy na Secretaria de Governo

    GUSTAVO URIBE
    LAÍS ALEGRETTI
    DE BRASÍLIA

    21/11/2017 16h16

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e o presidente Michel Temer
    O ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e o presidente Michel Temer

    O presidente Michel Temer pretende manter o ministro Antonio Imbassahy à frente da Secretaria de Governo, apesar da pressão da bancada federal do PMDB em trocá-lo ainda nesta semana.

    Em conversas reservadas, na noite de segunda-feira (20), o peemedebista disse que sua intenção é deixá-lo no cargo pelo menos até a convenção nacional do PSDB, em 09 de dezembro.

    Para chancelar sua decisão, o Palácio do Planalto iniciou consultas à base aliada sobre a permanência do ministro e recebeu sinalizações positivas inclusive de partidos do chamado centrão, antes favoráveis à sua saída.

    A avaliação é de que, com a nomeação do deputado federal Alexandre Baldy (GO) para o Ministério das Cidades, contemplando reivindicação do PP e de Rodrigo Maia, diminuiu a pressão pela troca do tucano neste momento.

    O diagnóstico do presidente é de que agora é momento de "decantação" e que trocas abrutas podem mais atrapalhar do que ajudar na votação da reforma previdenciária.

    Mesmo resistente a tirar Imbassahy, Temer não encerrou as conversas com a bancada federal do PMDB sobre substitutos para o ministro.

    Isso porque ele poderá deixar o posto em dezembro caso o PSDB decida em convenção nacional sair oficialmente da base do governo.

    Nesta terça-feira (21), o presidente se reuniu com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e com o líder do PMDB, Baleia Rossi (SP), para discutir o assunto.

    No caso da saída de Imbassahy, o partido defende os nomes dos deputados federais Carlos Marun (MS), Mauro Lopes (MG) ou Saraiva Felipe (MG).

    O nome de Marun, que já indicou ao presidente que não será candidato à reeleição caso seja nomeado ministro, conta com a simpatia de assessores e auxiliares presidenciais.

    Nesta quarta-feira (20), Baldy tomará posse para o comando de Cidades em cerimônia no Palácio do Planalto.

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