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    Temer nomeará aliado de Cunha para comandar articulação política

    BRUNO BOGHOSSIAN
    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    22/11/2017 13h29 - Atualizado às 16h12

    Pedro Ladeira - 11.abr.2017/Folhapress
    Carlos Marun (PMDB-MS)durante entrevista no Palácio do Planalto, em Brasília
    Carlos Marun (PMDB-MS) durante entrevista no Palácio do Planalto, em Brasília

    O presidente Michel Temer nomeará o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) para chefiar a articulação política do Palácio do Planalto, como ministro da Secretaria de Governo.

    Na noite de terça-feira (21), em conversa com parlamentares da base aliada, o peemedebista foi convencido a recuar na permanência do ministro Antônio Imbassahy na pasta.

    Para oficializar a nomeação, o presidente se reuniu com Marun na manhã desta quarta-feira (22), quando o parlamentar disse que não pretende ser candidato à reeleição, condição estabelecida por Temer para a escolha.

    O novo ministro será anunciado nos próximos dias. A Secretaria de Comunicação Social disse que há conversas sobre o assunto, mas que Imbassahy segue no cargo de ministro.

    Marun foi indicado pela bancada do PMDB na Câmara. Ele foi o principal líder da tropa de choque do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo que levou à cassação e à prisão do parlamentar fluminense.

    O nome de Marun enfrentava resistência de alguns partidos, como o PR e o PSD, que chegaram a sugerir nos bastidores a manutenção de Imbassahy no posto.

    O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendia a manutenção do ministro tucano.

    A maioria dos partidos da base aliada, entretanto, cobrava a saída do tucano do posto desde que o PSDB começou a se afastar do governo.

    Temer chegou a admitir a permanência de Imbassahy, mas decidiu bater o martelo em um esforço para destravar a votação da reforma da Previdência.

    Aliados de Temer acreditavam que a permanência do tucano inviabilizaria a conquista de votos para aprovar a proposta.

    PARÓDIA

    Em outubro, Marun protagonizou polêmica durante a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados.

    Batendo palmas e dançando, Marun se aproximou de jornalistas no plenário e entoou o refrão da música "Tudo Está no Seu Lugar", comemorando o não prosseguimento da denúncia antes mesmo do fim da votação.

    A paródia irritou o cantor Benito Di Paula, que disse que se sentiu desrespeitado.

    Marun dança

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