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    Ter entre 6% e 12% no Datafolha é 'um bom começo', diz Alckmin

    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    05/12/2017 15h31

    Marlene Bergamo/Folhapress
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira (5) que avalia como "um bom começo" o resultado da pesquisa Datafolha divulgada no final de semana sobre a corrida eleitoral para a Presidência.

    "Você, sem ser candidato, ter entre 6% e 12%, dependendo do cenário, é um bom começo", afirmou o tucano ao lado do prefeito João Doria (PSDB), com quem inaugurou um conjunto habitacional em Heliópolis.

    O tucano, hoje, aparece em quarto lugar na disputa em um cenário com a maior gama de candidatos colocada, empatado numericamente com o ex-governador Ciro Gomes (PDT, 6%) e tecnicamente com o ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa (sem partido mas cortejado pelo PSB, 5%) e o senador Alvaro Dias (Podemos, 3%).

    Marina Silva (Rede) aparece numericamente acima do pelotão encabeçado por Alckmin e Ciro, mas tecnicamente empatada com ambos.

    A mesma pesquisa apontou o ex-presidente Lula e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) isolados na ponta, com 34% e 17% das intenções de voto respectivamente.

    Para Alckmin, a liderança de ambos diz respeito ao que chamou de "recall" eleitoral.

    "É tudo recall. Na realidade, quando você faz pesquisa um ano antes, ela vale, mas sob o ponto de vista estatístico, não político. Os argumentos da eleição vão ser lá na frente, e a população vai ser muito exigente. As grandes mudanças são no final da campanha. O povo reflete, reflete, e aí tem a definição de voto.

    Segundo a pesquisa Datafolha, Lula ganha em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem, em relação à pesquisa feita no fim de setembro, no confronto com Alckmin (52% a 30%), Marina (48% a 35%) e Bolsonaro (51% a 33%).

    O tucano empata tecnicamente com Ciro (35% a 33%) e Marina ganharia de Bolsonaro (46% a 32%).

    A candidatura Lula poderá ser barrada, já que está previsto julgamento em segunda instância da condenação por corrupção no caso do apartamento no Guarujá –o petista pegou nove anos e seis meses de prisão.

    Se a condenação for ratificada no colegiado, legalmente ele está fora, mas pode haver recursos. O PT acredita ser possível mantê-lo na disputa pelo menos até o primeiro turno, se condenado.

    PREVIDÊNCIA

    Sobre a reforma previdenciária que vem sendo discutida em escala federal, o governador manifestou apoio, mas disse que a decisão de "fechar questão" sobre o tema deverá sair da direção do partido.

    "Meu apoio à reforma da Previdência não é pela metade, é integral. Entendemos que é uma reforma necessária ao país, em São Paulo já a fizemos em 2011 (...) Em nível federal, nós apoiaremos. O partido vai ouvir a bancada e o fechamento de questão depende da bancada", disse.

    O PSDB realizará neste final de semana sua convenção nacional, que deve eleger Alckmin como presidente da legenda.

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