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    Lava Jato

    Vocalista Bono Vox é esperado para julgamento de Lula, diz Requião

    CATIA SEABRA
    DE SÃO PAULO

    18/12/2017 20h12

    Reprodução/Instagram
    O vocalista do U2, Bono Vox

    O senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou nesta segunda-feira (18) que o cantor Bono Vox deverá viajar a Porto Alegre para acompanhar o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O julgamento do petista é em relação ao caso do tríplex de Guarujá e está agendado para o dia 24 de janeiro.

    Segundo Requião, o cantor já confirmou participação em atos pela defesa da democracia, bem como o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica.

    Requião diz ainda que o senador americano Bernier Sanders também poderá confirmar presença no que chama de Fórum Social Mundial Extraordinário.

    RÉU

    Lula foi condenado por Moro em julho deste ano a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP) reformado pela empreiteira OAS.

    O petista só começará a cumprir pena caso o TRF-4 ratifique a decisão. Na sentença, Moro afirmou que a prisão imediata de um ex-presidente "não deixa de envolver certos traumas" e que a "prudência" recomendava a espera do julgamento na segunda instância.

    Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras. O valor, segundo a Procuradoria, se referia à cessão pela OAS do apartamento ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora neste imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial.

    A defesa nega que Lula tenha cometido crimes.

    Lula ainda é réu em dois processos na 13ª Vara Federal. Em um, é acusado de aceitar dinheiro de propina da Odebrecht para adquirir um terreno para o Instituto Lula e para comprar o apartamento vizinho ao que mora, em São Bernardo do Campo (SP).

    No outro, é acusado de ter se beneficiado de R$ 1,02 milhão em benfeitorias em um sítio em Atibaia, frequentado pelo ex-presidente e seus familiares. As reformas teriam sido pagas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS. A defesa do petista nega qualquer irregularidade.

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