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    Por recomendação médica, Temer passará o Ano-Novo em repouso absoluto

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    31/12/2017 21h41

    Por recomendação médica, o presidente Michel Temer passará a noite do Ano-Novo em repouso absoluto no Palácio do Jaburu.

    Desde a quinta-feira (28), a equipe médica recomendou ao presidente que evite sair da residência oficial para evitar complicações em seu quadro clínico.

    O esforço é para evitar um quadro de infecção urinária. O Palácio do Planalto nega que a situação do presidente tenha se agravado.

    A recomendação é de que Temer fique em repouso médico até terça-feira (2), quando retomará a agenda de compromissos.

    Neste domingo (31), um enfermeiro visitou o presidente no Palácio do Jaburu para verificar seu estado de saúde e avaliar as condições da sonda urinária.

    Para a noite da virada, Temer chegou a ser convidado para festa promovida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial.

    Ele, contudo, não deve comparecer e permanecer com os familiares no Palácio do Jaburu.

    Nos últimos dias, o presidente tem reclamado de desconforto por causa de sonda urinária colocada há três semanas por causa de cirurgia de desobstrução da uretra.

    A expectativa é de que, nos próximos dias, Temer viaje para a capital paulista para fazer nova bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês.

    O presidente desistiu de viajar para o Rio de Janeiro para o Ano-Novo. A ideia inicial era de que ele embarcasse para a base militar Restinga de Marambaia.

    Por conta do procedimento, o presidente já cancelou duas viagens oficiais: uma para o Sudeste Asiático e outra para Alagoas.

    A orientação médica é de que ele evite viagens de longa distância e permaneça o máximo possível em repouso em Brasília.

    Aos 77 anos, o mais velho presidente da história do Brasil, Temer sofreu três intervenções médicas nos últimos meses: para conter um sangramento na próstata, colocar um stent em artérias coronárias e desobstruir a uretra.

    Segundo a equipe médica, o procedimento na uretra foi considerado bem sucedido, mas "há sempre o risco" de voltar.

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